terça-feira, 1 de novembro de 2011

Juliano Fripp em São Paulo: Declaração do Fórum de Planejamento da Campanha Cidades pra Todos(as)

Estamos publicando abaixo os principais resultados da ida de Juliano Fripp a São Paulo como representante dos trabalhadores informais de Porto Alegre para discutir os problemas da Copa do Mundo. Abaixo segue a declaração do Fórum de Planejamento da Campanha Cidades pra Todos(as), que mostra que uma outra copa do mundo é possível, respeitando os direitos dos(as) vendedores(as) informais.
[Clique na foto para ampliar]


A Copa e a queda de Orlando Silva

Abrigado mais uma vez pela postagem, começou a queda dos coronéis da Prefeitura, aos poucos vamos avançando, a poucos dias atrás foi a corrupção na Carris, agora na Sec. de Direitos Humanos, a ancia de poder deles é tão grande que eles vão se corrompendo achando que são inatingiveis. Falta cair o Camelódromo é uma questão de tempo!

Nota Oficial da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa
A Copa e a queda de Orlando Silva
A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa das 12 cidades-sede, composta por movimentos sociais e populares, entidades, organizações e militantes que defendem uma Copa inclusiva, democrática e sem violações de direitos humanos, vêm a público se manifestar sobre a saída de Orlando Silva do Ministério dos Esportes, bem como reforçar a preocupação com a condução das questões relacionadas aos Mega Eventos no Brasil.
A gestão do ex-ministro Orlando Silva foi incapaz de avançar na efetivação da Política Nacional de Esporte. Ainda foi marcada pelo aparelhamento do Ministério para favorecimento das grandes empresas, pela terceirização da política pública através dos convênios com entidades particulares, pelo desrespeito aos atletas (muitos dos que competiram no PAN ficaram todo o primeiro semestre de 2011 sem receber o apoio financeiro das bolsas governamentais) e pelo descumprimento das decisões e diretrizes das Conferências Nacionais dos Esportes, como a criação do Sistema Nacional do Esporte e Lazer.
Durante o período em que esteve à frente do Ministério dos Esportes, experimentou-se pronunciada omissão do Estado na construção de uma política pública séria e efetiva no campo esportivo, bem como seguido desrespeito à sociedade civil e aos processos de participação democrática, motivo que, sozinho, já justificaria sua retirada.
Porém, seu principal legado é a condução autoritária e nebulosa das negociações e implantação da Copa do Mundo de 2014. Infelizmente, mais próximos de uma vitrine de oportunidades econômicas especulativas do que de um evento esportivo, visando sobretudo o lucro e o favorecimento da FIFA e de seus patrocinadores. Os jogos projetados pela gestão de Orlando Silva, e de todo o governo federal, são responsáveis diretos pelos grandes prejuízos sociais, econômicos e culturais já instaurados ou em fase de consolidação no país.
Acompanhamos diariamente o estado de exceção imposto para a viabilização da Copa no Brasil nos moldes ditados pela FIFA. Vemos populações inteiras sendo despejadas (números ainda provisórios apontam que aproximadamente 150 mil famílias serão atingidas), camelôs sendo proibidos de exercer suas atividades, moradores em situação de rua expulsos, cidades militarizadas, obras superfaturadas, desvio de dinheiro público e a criação de uma base legal que visa ferir a soberania brasileira e os direitos historicamente conquistados.
A Lei Geral da Copa, idealizada também pelo Ministério de Orlando Silva e agora em discussão no Congresso Nacional, merece atenção e desconfiança da população, pois prevê:
a) as patentes para a FIFA de nomes e símbolos relacionados à Copa;
b) a supressão dos direitos à meia-entrada e outros direitos do consumidor conquistados;
c) a proibição de atividade em território público, mas considerado pela FIFA como de interesse dos jogos;
d) a substituição do visto consular pelo ingresso vendido pela FIFA como autorização de entrada no país; e, principalmente,
e) pela submissão do Estado brasileiro como responsável por todos os prejuízos da entidade.
Ademais, a Lei Geral também cria novos tipos penais e juizados especiais que servirão para coibir e criminalizar a população brasileira em seu próprio território, colocando os interesses estrangeiros (da FIFA) acima dos nacionais.
A FIFA é uma empresa privada, assim como seu Comitê Organizador Local, e tanto a empresa quanto seus dirigentes são alvo de inúmeras denúncias e investigações internacionais.
Finalmente, o Ministério dos Esportes e o governo brasileiro já autorizaram maior endividamento dos estados e municípios
para a Copa. Também aprovaram orçamentos bilionários, desvirtuando prioridades, e isenção fiscal para todas as atividades relacionadas aos Mega Eventos. Ou seja, a FIFA e as pessoas a ela ligadas não pagarão um único centavo de impostos no Brasil. Ficará a dívida, a conta que já está sendo paga pela falta de investimentos nas políticas de saúde, educação, habitação e trabalho, entre outras.
Orlando Silva caiu depois de uma gestão desastrosa para o Esporte e a sociedade brasileira. Infelizmente, porém, esta mesma política deve continuar com Aldo Rebelo, uma vez que ainda não foi questionada.
Lutaremos sempre para barrar medidas abusivas como a Lei Geral e garantir o direito das populações atingidas pela Copa do Mundo.
O ministro sai acuado por várias denúncias de desvio de verba e favorecimento ilícito. Nos posicionamos pela justiça e respeito aos direitos e garantias fundamentais como princípio norteador. E defendemos também a publicidade e transparência, inclusive para que a população saiba, dentre outras coisas, que o novo Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, teve sua campanha financiada por pelo menos três dos 10 patrocinadores nacionais da CBF, além de empreiteiras beneficiadas com as obras da Copa de 2014.
Por essas razões, defendemos acima de tudo:
a) que as obras para a viabilização da Copa de 2014 sejam realizadas com transparência, participação e controle social, assegurando o direito à moradia e ao trabalho; todas as populações (trabalhadores e moradores) removidos pelas obras da Copa tenham seu direito de defesa respeitado; e possam ter de volta moradia e emprego dignos;
b) que os(as) atletas olímpicos tenham seu direito à bolsa Atleta garantido e que as políticas da Conferência de Esporte sejam cumpridas, bem como que a Política de Esporte Nacional seja desenvolvida de forma responsável e pública, e não através de transferência de recursos a convênios privados sem controle social;
c) que a população brasileira tenha o direito de opinar sobre a perda de soberania com a Lei Geral da Copa, os gastos bilionários do orçamento público para a realização da Copa e a isenção de impostos para a Fifa.
Sem estes direitos assegurados, de nada vale o direito de defesa do ministro, do governo federal e da FIFA, pois seus crimes e violações continuarão em curso.
Assinam esta nota os Comitês Populares da Copa de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Manaus, Cuiabá, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba e Natal.
31 de outubro de 2011

Van da Guarda Municipal de Porto Alegre é usada para transporte de fiéis ao interior do Estado!

Estamos falando aqui do mesmo governo que vendeu um espaço público no coração da cidade de Porto Alegre para uma empresa de Erechim, que tenta privatizar o espaço público e os camelôs, e que além disso mantém relações espúrias com o caso da falência da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) de Porto Alegre, cujas investigações ainda continuam em andamento.



A denúncia do envolvimento dos administradores do camelódromo com o caso ULBRA foi aqui denunciado e corre em vários órgãos de imprensa. Continuamos de olho para ver até onde vão os casos de uso do patrimônio público para bens pessoais e para o privilégio de poucos por favores políticos!
http://julianodocamelodromo.blogspot.com/2010/03/ministerio-publico-denuncia-verdicom.html

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No MUNDO e também no BRASIL a politica é MENTIR e REPRIMIR.
Esse filme é DEDICADO ao POVO;
FILMADO pelo POVO;
E PARA o POVO.
NÓS o POVO, EXIGIMOS o que é NOSSO, CHEGA....

Juliano Fripp em São Paulo: relatos das experiências de trabalhadores informais

Não posso ir dormir sem falar do genocídio que o Prefeito Kassab esta fazendo com os camelôs do Braz, esse Prefeito esta sendo comparado com os piores ditadores da história.Quando vi o que esta acontecendo e o que a imprensa, comprada, de São Paulo esta dizendo lembrei daqui de Porto Alegre quando Fogaça e Fortunati botaram a tropa de choque para exterminar com nossa categoria.


Genocídio que o Prefeito Kassab esta fazendo com os camelôs do Braz, o faz ser comparado aos piores ditadores da história.Quando vi o que esta acontecendo e o que a imprensa, comprada, de São Paulo esta dizendo lembrei daqui de Porto Alegre quando Fogaça e Fortunati botaram a tropa de choque para exterminar com nossa categoria.Lembram quando a TROPA DE CHOQUE a mando da Prefeitura de POA acampou na VOLUNTÁRIOS para bater em camelôs?


PARTE DO GRUPO DE TRABALHADORES INFORMAIS PRESENTES EM SÃO PAULO QUE FIZERAM O AVANÇO RUMO AO RECONHECIMENTO NACIONAL DE UMA CATEGORIA QUE CONTRIBUI MUITO NA GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NESSE PAÍS.VIVA OS CAMÊLOS, FEIRANTES E AMBULANTES DESSE BRASIL E DO MUNDO.


domingo, 23 de outubro de 2011

FIFA PEGA PESADO: VEJA O QUE FIZERAM NA COPA DA ÁFRICA COM OS CAMELÔS


Para proteger patrocinadores da Copa, entidade máxima do futebol compra briga com comércio informal da África do Sul e desperta a ira de pequenos e médios empresários

Por Yan Boechat e Rodrigo Cardoso, enviados especiais à África do Sul
A eliminação dos Bafana Bafana ainda na fase  de grupos da Copa do Mundo não foi a única frustração enfrentada pelos sul-africanos neste Mundial. Dezenas de milhares de vendedores informais, pequenos comerciantes e mesmo empresas de médio porte estão vendo desaparecer as esperanças de lucrar com o maior evento esportivo do mundo simplesmente por conta das duras restrições impostas pela Fifa a todos aqueles que não são seus patrocinadores.
 
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Na última semana, o sentimento de revolta pelo que muitos consideram uma interferência além dos limites da Federação Internacional de Futebol cresceu em todo o país. Nas ruas da Cidade do Cabo, camisas com a inscrição Fick Fufa – um trocadilho que soa como um xingamento, algo como “f... Fifa”– estão sendo vendidas aos milhares. 
A ex-chefe do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Mary Robinson, afirmou que a Fifa deveria ser responsabilizada pelo prejuízo que milhares de vendedores de rua estão tendo graças à restrição de comércio imposta pela entidade.
“Essa é uma questão de direitos humanos”, afirmou Robinson. “A Fifa não pode só pensar em seus patrocinadores, mas deve acima de tudo  respeitar as pessoas que vivem no país onde o evento é realizado, especialmente se este país estiver em desenvolvimento.”
 
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Revolta: ambulante perto do estádio e o movimento de protesto "Fick Fufa": Fifa impõe restrições ao 
comércio informal e arranja confusão com setor que responde por 10% do PIB da África do Sul

 
Com um faturamento anual que supera a casa do US$ 1 bilhão, a Fifa tem se mostrado fiel a seus parceiros. A federação, que está registrada na Suíça como uma organização sem fins lucrativos, tem sido extremamente rigorosa com qualquer empresa que tente faturar em cima da Copa do Mundo.
Os mais atingidos nessa batalha têm sido os pequenos comerciantes, que esperavam lucrar com os jogos. O estádio da abertura e da final da Copa do Mundo, o Soccer City, fica no bairro de Soweto que, apesar de não ser mais uma favela, ainda guarda uma grande população de baixa renda.
 
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"Se eu instalar uma tevê na calçada e vender cerveja, terei minha licença cassada", disse Felicity Gnano, dona de um pequeno comércio em Johannesburgo
Por determinação da entidade, ninguém pode vender absolutamente nada dentro de um raio de mais de um quilômetro do estádio. “Nós queremos levar essa discussão aos mais altos escalões para que situações como essas não se repitam na Copa de 2014 nem nas Olimpíadas de 2012”, afirmou Mary Robinson.
Pelas estatísticas sul-africanas, quase 10% do PIB do país está baseado na economia informal, basicamente nos vendedores de rua. Hoje, de acordo com dados oficiais, o desemprego é de 25% na África do Sul.
Extraoficialmente, há quem considere que 40% dos sul-africanos estão desempregados. “A Fifa precisa recompensar essas pessoas, que investiram suas vidas comprando produtos para vender perto dos estádios e que descobriram as proibições às vésperas do Mundial”, afirma Pat Horn, diretor da StreetNet, organização não governamental que trabalha com vendedores de rua na África do Sul. “Ao menos 100 mil pessoas tiveram prejuízos nessa Copa”, diz.
A Fifa tem justificativas para proibir os comerciantes ambulantes. De acordo com a entidade, a área de exclusão é feita para manter a segurança em torno dos estádios. A organização, no entanto, não se manifesta sobre as proibições impostas aos lojistas que estão nas proximidades dos estádios ou mesmo nas chamadas Fan Fests, áreas onde telões exibem os jogos.
Nenhum comerciante que já esteja instalado ao redor das Fan Fests tem permissão para ampliar seu negócio. “Eles foram claros: se instalarmos uma tevê, se decidirmos vender uma lata de cerveja, nossa licença será cassada”, diz Felicity Gnano, dona de uma livraria em frente a uma Fan Fest em Johannesburgo.
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“Eu queria fazer o que sempre faço nos lançamentos dos livros: colocar uma tenda na calçada, com mesas, e servir bebidas”, diz ela. Mas, para isso, ela teria que comprar uma licença especial da Fifa.
“Cobraram US$ 12 mil, mas o valor é impossível para nós que somos pequenos.” Há quem esteja conseguindo encontrar brechas nas duras regras impostas pela Fifa para lucrar com o Mundial sem precisar pagar por isso. A Kulula, uma companhia aérea sul-africana, iniciou uma agressiva campanha de marketing tratando do assunto com bom humor.
O primeiro comercial da empresa dizia que ela era “a companhia aérea não oficial daquele evento que você sabe qual é”. A brincadeira funcionou. “Não queríamos quebrar as regras, mas mesmo assim a Fifa ameaçou nos processar pelo fato de termos colocado bolas de futebol e vuvuzelas em nossas campanhas”, disse Nadime Damen, diretora de marketing da companhia.
“Ficamos surpresos, não imaginávamos que eles atacariam uma empresa local que não estava usando nem o nome do evento.” A Kulula, no entanto, não se intimidou. Animada com a repercussão que a história teve, tratou de criar outros anúncios.
Na propaganda seguinte, dizia que a companhia oferecia voos mais baratos para “aquela coisa que não aconteceu na África do Sul no ano passado nem vai acontecer no próximo ano”. Em outra campanha, prometeu passagens gratuitas a todos aqueles que se chamassem Stepp Blatter, o nome do presidente da Fifa.
“Um homem disse que seu cachorro se chamava Stepp Blatter e que nós não havíamos especificado que era necessário ser um humano”, diz Damen. “Adoramos a ideia e demos passagens grátis para o cachorro e para o dono durante toda a Copa.”

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As feiras da ASFERAP para pagar os alugueis no camelódromo

Depois da EXPOINTER, hoje nós da ASFERAP estamos aqui na base aérea de Canoas fazendo mais uma feira e trazendo camelôs de dentro do camelódromo para participar, pena que o lucro dessas feiras, em sua grande maioria, é para entregar a empresa que administra o camelódromo, já que lá dentro as vendas mal da para pagar os alugueis, e a prefeitura de POA nada faz.SOCORRO.

Juliano Fripp estará em São Paulo representando os trabalhadores informais de Porto Alegre

Domingo, se as cinzas do Vulcão Chileno permitir, estarei em SÃO PAULO, participando da Campanha Cidades de Classe Mundial para Todos (CCMT), promovida pela StreetNet Internacional.Representando os trabalhadores informais de Porto Alegre irei com o compromisso, em conjunto com todos os representantes das cidades sedes da copa, de criar e manter espaços de trabalho para camelôs dentro da area de exclusão exigida pela FIFA, não vamos concordar que essa entidade venha governar dentro de nosso território, excluindo trabalhadores.


Estarei em São Paulo representando os trabalhadores informais de Porto Alegre em uma oficina que definirá os rumos e as ações que queremos e tomaremos para garantir a permanência e a criação de espaços de trabalho para os camelôs.


Confira mais detalhes sobre a StreetNet no site: http://www.streetnet.org.za

StreetNet International

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SECRETÁRIO DA SMIC VALTER NAGELSTAIN FOGE NOVAMENTE DO DEBATE

Depois de quase 30 dias de espera ontem saiu a reunião com a SMIC, integrantes da ASFERAP lotaram a sala 10 sedentos de respostas, e adivinhem se o Secretário Nagelstain compareceu, acertou quem disse não, mais uma vez o Secretário,que se diz legalista, desrespeitou o fórum de delegados e conselheiros da região centro.Mandou o adjunto Omar Ferri Junior, que novamente veio com o disco furado, respondeu poucas perguntas, e foram muitos questionamentos, e as que respondeu foram evasivas,foi muito objetivo em dizer que a SMIC assinou um convenio com a Brigada para reprimir qualquer trabalhador que queira trabalhar no centro de POA, e ainda teve a coragem de dizer que esse governo não persegue camelôs e sim a brigada.Tinhamos tantas perguntas para Nagelstain e ficamos sem poder questionar, por que será que ele não enfrenta as pessoas que ele botou para fora do camelódromo será que ele não tem respostas ou tem medo de se comprometer com a Verdi, empresa que construiu o camelódromo e parece mandar na prefeitura?Mas nem tudo foi perdido, estavam na reunião, Rogério e Fernando, representantes do comitê gestor, que admitiram muitos problemas no camelódromo, mas que estão de mãos amarradas em função de contratos firmados pela prefeitura com a Verdi construções.Coloquei nosso movimento a disposição do comitê no sentido de pressionar a prefeitura e a Verdi a cumprirem acordos já firmados e que eles esqueceram, por exemplo o banheiro público com fraldário e um relógio de luz independente no bloco B.Tivemos também a afirmação do secretário adjunto Marcos Botelho de que vai avaliar projeto da ASFERAP que cria espaços alternativos para os que perderam seus espaços no camelódromo, fazendo feiras em ocasiões especiais, como o Natal, Fórum Social e Copa do mundo, importante também foi a intervenção da conselheira Eurides que questionou o adjunto Omar Ferri, e defendeu nosso camelódromo.De tudo, o mais importante foi ver a sala lotada de nossos guerreiros, mostrando a força de nossa entidade, pessoas que não tiveram medo de perguntar e mostrar a cara, estamos todos de parabéns pela a unidade e força.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ASFERAP E EXPOINTER MAIS UM ANO DE PARCERIA

Depois de longos 7 anos,sábado dia 27/08,a entidade que represento,ASFERAP, estará novamente na organização dos espaços destinados a vendedores informais,com o apoio da Prefeitura de Esteio.Essa legitimidade de nossa entidade e o respeito que existe por parte da Prefeitura,vem não de agora,e sim quando em 2003 o governo do Estado proibiu o trabalho informal na frente da EXPOINTER,foi quando nossa organização pediu o apoio a Prefeitura e a Câmara do vereadores de Esteio,para que nos desse uma oportunidade de organizar e transformar a frente dessa tão importante feira internacional.Enfrentamos o Estado com mobilização e ganhamos o respeito de quem acreditou em nós,hoje nossa entidade é reconhecida como a que respeita e trabalha para uma plena organização dos trabalhadores informais.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma história que jamais vai ser apagada, acompanhe a trajetória de um movimento que se iniciou em 1990 e que esta longe de acabar

Juliano sempre esteve envolvido com a negociação dos critérios de acesso ao Camelódromo: nos últimos meses de 2008, foi graças à reunião convocada com o secretário Clóvis Magalhães que a inauguração pôde ser adiada para 2009 e os camelôs puderam aproveitar as vendas de fim de ano ainda nas ruas.
 Gostaríamos de lembrar, hoje, o dia 16 de feveiro de 2009, em que Juliano foi eleito, com mais da metade dos votos válidos, como representante dos 800 comerciantes populares no Comitê Gestor. O órgão é composto por um representante da SMIC, um representante da empresa Verdicon Construções, e três representantes dos camelôs, um dos quais titular. Foi como líder desses trabalhadores que Juliano investiu as suas forças, o seu tempo, a sua luta para a construção de um camelódromo mais justo e sustentável para sua comunidade. Trata-se de uma luta que foi, desde o início, desleal, injusta e perniciosa, mas que orgulha aqueles que participaram e estiveram à frente com Juliano - porque é só assim, engajando-se na luta contra essa máquina capitalista, que um dia novas condições poderão surgir para todos.

Vamos acompanhar abaixo um trecho da fala de Juliano logo após a sua eleição:



(...) muita coisa está errado! E agora nós vamos ter serviço pela frente. Mas pelo menos nós vamos ter como negociar. Nós não tínhamos como exigir nada da empresa. Porque todo mundo sabe que isso aqui, na verdade é um conflito que só existe pela ganância e pela vontade do lucro dessa empresa e do governo que resolveu se juntar a eles... Agora nós vamos sentar e impor também as nossas condições. Eles vão ter que aliviar um pouco pro nosso lado, cobrando menos aluguel ou então dando um prazo de carência. E assim tem muita coisa que nós aos poucos vamos ter que contornar e corrigir. (...) Não vai ser fácil, porque mesmo estando na coordenação a partir de agora, vai ter muita gente se posicionando contra essa mudança, contra o nosso esforço e a nossa luta, e vão fazer de tudo pra isso não dar certo.
 

Estamos dando sequência à história de Juliano Fripp e da ASFERAP, uma história que se confunde com a trajetória do comércio popular em Porto Alegre e que é reveladora da luta de um trabalhador pelos direitos dos seus e daqueles que procuram dignidade e melhores condições de trabalho na negociação com o poder público.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ei! Ei! Ei! Juliano é Nosso Rei!

Festa de posse da primeira gestão do Comitê Gestor do Camelódromo, liderada por Juliano Fripp, que se elegeu, na época, com mais da metade dos votos válidos. Daquela época, fica a lembrança de um povo que lutava pelos seus ideais, por um camelódromo mais justo, transparente e sustentável, e de uma gente que não se deixa intimidar por ameaças e retaliações dos poderosos. É com esse espírito que lembramos a primeira gestão do comitê gestor do camelódromo, em 2009, a única a fazer o contraponto real com a empresa e a SMIC. E é em busca desse espírito que lembramos dos velhos tempos de busca por cidadania, dignidade e respeito.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma história que jamais vai ser apagada, acompanhe a trajetória de um movimento que se iniciou em 1990 e que esta longe de acabar

Acompanhe, abaixo, o documentário realizado ao longo do processo de mobilização da ASFERAP, liderada por Juliano Fripp, desde a inauguração do camelódromo até os últimos dias de resistência, quando a prefeitura autoritariamente realizou os primeiros despejos. Ajude a divulgar essa luta, na certeza de que ela está longe de acabar e se mantém viva em busca de sustentabilidade social para esse sonho coletivo que é o camelódromo.





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Assista a seguir o vídeo feito pela Associação Feira Rua da Praia, juntamente com seu líder, Juliano Fripp. O grupo atuou durante vários anos ao longo da Rua da Praia, no comércio informal de Porto Alegre. Pelos depoimentos de Juliano e de membros da associação, é possivel observar como foi gestado o sonho de migração para o camelódromo, e de como o projeto atual de camelódromo destruiu esse sonho coletivo, ao acabar com toda uma classe de trabalhadores, os camelôs.

A HISTÓRIA DE JULIANO, A HISTÓRIA DOS CAMELÔS

A partir de hoje estaremos iniciando uma série de postagens que buscam retomar toda a história de enfrentamentos e mobilizações dos camelôs numa das principais capitais do sul do Brasil, Porto Alegre. Essa história será contada a partir da trajetória e da luta social, política e econômica de Juliano Fripp que foi e é presidente de uma das Associações de trabalhadores informais que sempre ocupou a frente desse processo de batalhas e lutas por melhores condições de trabalho. A luta de Juliano - e seus colegas - é a luta pelo respeito, pela cidadania, pela dignidade daqueles que sempre trabalharam nas ruas e nunca foram amparados pelo Estado; é a luta daqueles que se viram repentinamente confinados em bancas do tamanho de gaiolas de ferro num espaço que antedia muito mais aos interesses econômicos e financeiros de poucos - da empresa e de certos agentes do Estado - e menos aos camelôs de verdade.


Essa luta inicia há mais de vinte anos e é parte da trajetória do comércio informal de Porto Alegre. A biografia de Juliano Fripp será contada ao longo de semanas e meses e finalmente será reunida e coletada em um documentário - a ser lançado no seu devido tempo. O que nos interessa agora é mostrar como tudo isso surgiu e por que lutamos em nome de ideais que para muitos podem estar esquecidos, enterrados, mas que são a essência de uma democracia mais digna, justa e igualitária para todos.

O engajamento de Juliano e da ASFERAP na luta por um camelódromo digno e transparente inicia com maior vigor em 2008, depois de ficar claro que tipo de empreendimento o governo da época - o PMDB de Fogaça - estava tramando e como convenceu os camelôs através de mentiras e projetos enganosos, aproveitando-se dos sonhos e desejos daqueles que passaram a vida nas intempéries das ruas. O que se conseguiu na época foi não só atrasar a inaguração da obra para 2009 - que estava cheia de problemas de infra-estrutura decorrentes da incapacidade da empresa Verdi que não se sabe como venceu a licitação - mas sobretudo mostrar que uma classe de trabalhadores que estava acostumada a todo tipo de dificuldades e intempéries não se entregaria, facilmente, à máquina que estava se articulando naquele momento na parceria entre a prefeitura de Porto Alegre e a empresa de Erechim, famosa pelos seus presídios, Verdicon Construções.




Em breve, o que aconteceu após a inauguração do prédio.

Conferências e reunião do OP 22 de junho

Sábado, dia 20, fizemos uma bela pré-conferencia na região centro,onde tivemos varias lideranças presentes,dentre elas Sr.MIlton da Otto,Jeferson da Vila sossego,Elaine do Mocambo e Eurides da princesa Isabel.Varias diretrizes e encaminhamentos foram feitos,como por exemplo a retomada de ações de arrecadações de alimentos, já que o governo municipal não esta repassando o que chega de Brasilia.Muito mais coisas foram discutidas,e estarão postadas em meu blog a partir de amanha.Estamos nos preparando bem para a conferência municipal de segurança alimentar e nutricional sustentável de Porto Alegre.



OP


Reunião do OP ontem foi bem esclarecedora,enquanto um grupo defendia e defende a posição do governo municipal,nós fomos a luta, atrás de informações,e descobrimos na CUTHAB que nem tudo que eles dizem nas regiões é verdade.Exemplo é o fato que a caixa não exige garagens para construir casa, como o DEMHAB havia afirmado,comprovado na taquigrafia trazida pelo assessor da CUTHAB e isso fez com que os governistas voltassem atrás e valorizassem a nossa investida,conseguimos com isso aumentar em 40 unidades habitacionais no projeto da região centro.Antes eles,governo e governistas,diziam que só podia construir 80 casas,agora,depois de nossa ação,eles consideram a possibilidade de construir 120 casas.Parabéns ao grupo composto pela chapa 2 que estão atentos as manobras desse governo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

VILA SOSSEGO

Quero agradecer todas as lideranças da Vila Sossego que nos recepcionaram no sábado,avançamos muito na discussão do OP região centro.Ficou claro que só a união de todas as entidades vai fazer com que as demandas elencadas sejam atendidas.Estamos cada vez mais firmes para cobrar as obras prometidas pelo poder municipal.

IRREGULARIDADES NO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO!

Ontem fomos conferir a quantidade que de delegados as entidades tem direito de escolher na região centro. Tivemos uma surpresa,pois a quantidade de participantes diminuiu em 175 pessoas. No dia foi anunciado 912 participantes e apareceu somente 737. E o mais interessante é de que na contagem dos votos, onde eu fiscalizei, tinham 779 votantes, apareceu mais votos que participantes,tem coelho nesse mato, queremos explicação!

domingo, 12 de junho de 2011

Ato de Repúdio à destruição da sede da AGAPAN

Acesse ao jornal do almoço de hoje e assistam ao ato de repudio a destruição da sede da AGAPAN, um absurdo feito por ditadorezinhos que pensam que podem tudo.

Conseguimos no sábado chamar atenção da mídia e opinião pública denunciando a descaso da Prefeitura no que se refere ao meio ambiente,fizemos uma caminhada em apoio a AGAPAM,destruida com o consentimento da SMIC que concedeu alvará a uma empresa privada para se instalar em um espaço público.A sociedade quer saber quem são os culpados e também quem vai reconstruir a sede da AGAPAM.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

IRREGULARIDADES NO CAMELÓDROMO CONTINUAM!

As irregularidades no camelódromo continuam, estão cada vez piores, com a concordância direta da empresa Verdicom e a SMIC. A questão dos banheiros, por exemplo, continua um problema não-resolvido. Em setembro de 2010, o Ministério Público fez uma averiguação nas depedendências do camelódromo, onde constatou que a Verdi, a administradora do prédio, cobrava ilegalmente o valor de R$ 1,00 por pessoa dos clientes dos camelôs para uso do banheiro. A empresa simplesmente retirou a placa de cobrança e continuou estorquindo dinheiro dos clientes. Só que dessa vez não se contentou com o valor: subiu para R$ 1,50!

Como se não bastasse, os banheiros públicos do terreo, onde ficam os terminais de ônibus, continuam fechados, lacrados, nunca foram abertos à população! Banheiros que estão construídos sobre um solo público e nobre do centro de Porto Alegre, e quem detém a chave é uma empresa privada e capitalista, Verdi Construções. O objetivo, obviamente, é arrastar o cliente para o terceiro piso para pagar as tarifas para poder fazer as suas necessidades. E as famílias que trazem seus filhos? Qual o sentido de vir ao camelódromo, à procura de preços e produtos populares, se é preciso deixar parte da renda na porta do banheiro?

Essas denúncias já foram feitas por nós há quase dois anos, exatamente, dois anos! E até hoje muito pouco ou quase nada foi feito. Acompanhe abaixo o vídeo de 2009, em que denunciávamos as condições, que até hoje são as mesmas e que só se agravaram.

domingo, 29 de maio de 2011

Assista abaixo a íntegra do pronunciamento de Juliano Fripp. Continue acompanhando este blog.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MATÉRIA JORNAL DO COMÉRCIO SOBRE JULIANO FRIPP

Veja abaixo a matéria do Jornal do Comércio de quarta-feira, dia 25, a respeito da atuação de Juliano Fripp como conselheiro da Região Centro do OP!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Assembléia do Orçamento Participativo Região Centro

Na noite de ontem, Segunda-feira, foi realizada a assembléia do orçamento Participativo da região centro de Porto Alegre. A plenária estava lotada, com quase mil inscritos. Duas chapas foram registradas e concorreram como conselheiros para o mandato de um ano. De um lado, a chapa branca de apoio ao governo, e de outro lado, a chapa de oposição, de contestação e de luta pela igualdade e pela transparência no processo Participativo, encabeçada por Juliano Fripp, e que contou com o apoio de um conjunto de varias e varias comunidades, entre as quais a ASFERAP, a vila Sossego, a Menino Deus, o Mocambo, os Papeleiros (condomínio Santa Terezinha), a Otto Ernst Meyer, entre outras comunidades que se articularam na certeza de que a região centro do OP nao pode ser dominada por uma única entidade que visa somente o próprio umbigo. Pelo contrário, a chapa dois priorizou a pluralidade, que está refletida no grande número de comunidades que fizeram parte dessa articulação.

Os candidatos e apoiadores da chapa dois levantaram varias questões de interesse da cidade e da região centro. Dentre elas, principalmente, o Camelódromo. Obviamente, o secretario que deveria estar lá para ouvir nem estava presente, e o prefeito nem sequer tocou no assunto. Parece que para o governo falar no Camelódromo agora virou tabu. Mas o povo está lá para falar e tornar publico aquilo que nao funciona. E o Camelódromo é um bom exemplo disso. Foi perguntado ao prefeito qual a contrapartida que estava sendo dada pela empresa por ocupar uma área nobre e publica do centro da cidade, em troca de exploração dos comerciantes há mais de dois anos. O que seria feito com aquelas pessoas que perderam seus espaços e estão há mais de ano sem possibilidade de recuperar o emprego. O que a prefeitura tinha a dizer sobre a ausência sistemática do secretário Valter Nagelstein das reuniões do FROP Centro.O que a prefeitura tem a dizer sobre várias e várias demandas atrasadas que não foram realizadas e que simplesmente não serão cumpridas. E assim por diante.

O resultado das urnas - 28% dos votos para a chapa 2 - não deslegitima os mais de 200 votos recebidos. Votos que colocarão 22 delegados na Região Centro que farão um debate da maior qualidade, em busca de uma região que cumpra com as demandas e de cobrança dos conselheiros para que representem todos os participantes do fórum e as comunidades envolvidas, sem fazer demagogia popular nem puxa-saquismo para o governo.




sábado, 7 de maio de 2011

Notícias do Orçamento Participativo

Na quarta-feira desta semana, durante reunião ordinária da região centro do OP, tivemos a presença de representantes da SMOV, SMIC e DEMHAB. Após informes, questionamos o Sr. Adriano, representante da SMOV, que afirmou em alto e bom som que a obra de pavimentação na vila Juliano Moreira sai esse ano. Questionei sobre de onde viria o dinheiro e ele ratificou que se caso a Caixa Econômica não financiar toda a obra, a prefeitura banca. Estamos de olho.
Depois veio a vez da SMIC, representada pelo secretário adjunto Omar Ferri Junior, que decorou o discurso de Idenir Cecchin e Valter Nagelstain, dizendo que o camelódromo era uma maravilha, que quem saiu foi por irresponsablidade ou por não terem mercadorias certas para vender ou que alguns saíram por inadimplência política e que não estavam lá para trabalhar e nem abriam suas bancas...
 ...acabou levando o que não merecia, veio defender o indefensável, botou a cara a mando de pessoas que não tem coragem para se defender e levou. Delegados da ASFERAP questionaram ele com muita força e transparência e mostraram a ele que existem duas realidades no camelódromo, onde o blocoo B não existe, é só uma faxada para laranjas se instalarem e fazer de conta que é um bom negócio.
 Também foi dito para o secretário que a coisa não é tão simples como ele fala. Mostramos que não é justo centenas de pessoas perderem seus espaços de trabalho, espaços esses construídos durante anos e anos nas ruas e que agora se vêem desamparados e sem espaços para trabalhar, e não adianta eles apontarem espaço no trabalho formal...
...como essas pesssoas que passaram dos 50 anos vão conseguir emprego? Uma falácia e uma total falta de sentimento dessa secretaria, mas avisamos que o seu time esta marcado na paleta e Porto Alegre jamais vai esquecer quem foi que botou centenas de famílias na rua da amargura.
Finalmente veio o DEMHAB. Mostrou um projeto de habitação na Ipiranga, demanda antiga na região e que vai se encaminhando para seu fim. Só que tinha que ter uma surpresinha, imaginem, nós que durante mais de dez anos demandando 240 unidades habitacionais, vimos um projeto para 80 unid. habitacionais, ou seja casas só para os amigos do rei.
Agora começa outra etapa: os amigos do rei usaram nosso movimento para garantir suas casinhas e pensam que nós vamos desistir e ficar caladinhos vendo eles se darem bem nas nossas costas. Negativo, vamos para cima! Se o espaço não comporta 240 casas então que se faça um sorteio por entidades e que todos ganhem sua parte. Ainda assim, o correto é fazer as 240 casas e pronto.
Eles não tem dinheiro? Bom, a Caixa Econômica Federal tem é só eles quererem. Como tá dificil lidar com essa gente, eles não conseguem fazer as coisas para todos, ou é do jeito deles ou não ganha nada; eles tentam na base da arrogância convencer a todos, não admitem oposição; caso isso aconteça eles ficam bravos e tentam morder... ui que meda!

 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Reunião CMDUA

No dia 29/04/11, fomos na reunião do CMDUA R1 levar nossa demanda,conseguimos junto aos delegados o apoio necessario para levar nossa proposta adiante na reunião do conselhão,após votação,onde obtemos por unanimidade voto favoravel,ficou acertado que o conselheiro Ibira,vai defender e mostrar que não é justo a tentativa de algumas secretárias parar um projeto de construções habitacionais em função de uma praça.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eleições do Comitê Gestor do Camelódromo

Na última terça-feira, dia 26 de abril, ocorreram as eleições para o Comitê Gestor do Camelódromo. Das três chapas que foram colocadas à disposição para votação, a chapa 1 fez 16 votos, a chapa 2 fez 146 e a chapa 3, 88 votos, totalizando 250 votantes. Ao longo desses dias de campanha, a chapa 3 se empenhou de todas as formas que pôde para divulgar os vários anos de luta por um camelódromo que fosse justo e sustentável para todos os que vieram de anos e anos de rua. Porém, desde o início do processo foi ficando cada dia mais claro a "máquina eleitoral" que estava por trás, especialmente, da chapa 2, o que inclui, por exemplo, funcionários públicos da SMIC fazendo campanha descaradamente no próprio camelódromo. Enquanto isso, nossa chapa contou com a nossa história, o passado de conquistas, de mobilizações e de enfrentamentos, assim como as melhores propostas para melhorias no camelódromo. Anselmo, Ângela e Vera colocaram seus nomes à disposição e se dispuseram a concorrer numa competição que é injusta, contra gente que usa do Estado para se eleger. E essas pessoas da chapa 2 não só usaram funcionários da prefeitura em seu apoio, como constrangeram vários e vários camelôs, na tentativa de fazer com que estes não votassem ou então votassem na chapa 2. Além disso, misteriosamente e de última hora, a urna foi trocada pelos próprios funcionários da SMIC que deveriam estar no local para acompanhar isentamente e fiscalizar todo o processo. Não se sabe o que foi feito nesse tempo, se votos foram adicionados ou se foram modificados em nome de camelôs. Por fim, a não divulgação da real lista de camelôs aptos a votarem (que só ficaram sabendo que não poderiam no momento da votação) é uma afronta à transparência democrática que todos nós exigimos num processo desta importância para o futuro dos trabalhadores do camelódromo.

Apesar de tudo isso, estamos tranquilos, pois nossa luta não começou ontem nem terminará aqui. Nunca nos intimidamos com coação nem com favores escusos feitos entre quatro paredes em nome de votos. Muito pelo contrário, essas batalhas apenas nos fazem ficar ainda mais maduros e fortes na defesa dos interesses dos camelôs transparentes e honestos - e não dos empresários - que ainda são a maioria desse camelódromo!

sábado, 23 de abril de 2011

O CAMELÓDROMO E AS ELEIÇÕES PARA O COMITÊ GESTOR


Segunda-feira, dia 11, foi o ultimo dia para inscrição de chapas que vão concorrer ao conselho gestor do camelódromo. Eu, junto com alguns camaradas, depois de muita avaliação, colocamos nosso gente na disputa. A ansiedade por nossa volta é grande entre os verdadeiros camelôs que estão sendo escravizados por seres dominados pelo dinheiro. Junto com Ângela, Anselmo e Vera, devolveremos a casa a seus verdadeiros donos! O CAMELÓDROMO É NOSSO!
Mal começou a disputa eleitoral dentro do camelódromo e já ficamos sabendo que agentes de governo já estão lá dentro coagindo as pessoas; um absurdo que vamos denunciar na Câmara de Vereadores e no Ministério Público. Só queremos pegar a prova e logo a teremos.Os inimigos da igualdade estremecem quando o povo se agita.A luta continua, sem medo, sempre!
Estamos em pleno processo de eleição dentro do camelódromo, onde eu defendo com muita legitimidade uma chapa, a chapa 3. Até aí tudo bem, o absurdo é ver um funcionário público lá dentro de nossa casa fazendo campanha. Trata-se de um importante funcionário da SMIC, que descaradamente defende uma chapa, abusando de seu poder de chefe de fiscalização da SMIC, conforme foto a seguir.

Acredito piamente que o Secretário Valter Nagelstein, como um grande legalista, não concorde com tal aberração, e que por isso vai tomar uma atitude, caso contrário o ministério público vai tomar tal atitude.

AS ÚLTIMAS DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO


Depois do despejo de centenas de famílias do camelódromo o prefeito Fortunatti pretende tirar das mãos de centenas de famílias o direito a moradia, conquistado durante anos e anos em intermináveis reuniões do OP Região Centro. Como conselheiro desta região não posso me calar e digo: estão preparando mais um golpe, igualzinho ao que fizeram no camelódromo. SOCORRO.
Como conselheiro do OP região centro estou atento,junto com tantos outros delegados da região. Na última reunião da região, tivemos a informação da Sr. Beth Corbeto de que vai haver um empenho do governo no sentido de dar continuidade ao projeto de construção de casas na Avenida Ipiranga. Devo dizer que nesse dia estava também na reunião um representante da comissão de habitação da câmara que se comprometeu em auxiliar em tudo que for possível nossa região para que não haja nem um tipo de manobra por parte do governo municipal no sentido de alijar pessoas e entidades do processo. Nesse sentido foi feito uma reunião na sexta-feira na vila sossego, pois enxergamos uma clara evidencia do governo em trancar o projeto de construção de casas nesta vila. Saímos satisfeitos da reunião, pois além de tirarmos uma comissão de avaliação, tivemos a confirmação de agenda na CUTHAB, que será dia 26/04/11 na câmara. Estamos avançando agora com mais força.
No dia 20 deste mês, quarta-feira passada, aconteceu reunião do FROP Centro,veio secretario adjunto e disse que pelo governo municipal está tudo solucionado. Sr. Byns Eli, da SMAM, liberou a área na Ipiranga para a construção de unidades habitacionais. Só que, para nossa surpresa, surgiu um entrave: temos que nos sujeitar à deliberação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental. Um absurdo, pois não sabíamos que as obras do OP estavam vinculadas a este crivo. Anos e anos demandando, e agora que é para acontecer nossa obra, eles criam essa determinação. Tudo bem, já convocamos a região e vamos estar lá na terça para pressionar esse conselho. Nossa região demandou habitação e não praças, que é o que eles querem construir. Como está difícil avançar com essa gente,socorro!
Reunião no conselho de desenvolvimento urbano e ambiental. Pauta: aprovar, e isso é novidade para nós, a demanda do OP da Região Centro, que foi e continua sendo prioridade na região a muitos anos, unidades habitacionais na Avenida Ipiranga. Importante salientar que descobrimos a poucos dias a necessidade de as demandas do OP terem que passar por esse conselho. Estaremos lá, nós conselheiros e delegados da região, para pressionar as 27 entidades envolvidas nesse conselhão para votarem favorável a centenas de famílias que serão beneficiadas nessa construção.
Fomos na reunião do conselhão na terça, e para nossa surpresa o governo tinha retirado de pauta a nossa demanda, alegando que não teríamos votos suficientes para aprovar nossa demanda! A principio achamos muito estranho, como já disse, demandas do OP irem para parar no CMDUA. Nunca nos disseram isso. E agora isso, o governo alegar que não tem votos em um conselho onde eles tem ampla maioria de votos. Tenho alguns amigos conselheiros no CMDUA, e esses me disseram que tudo isso é uma manobra do governo para não aprovar nossa demanda. E sabem por quê? Porque essa área que já está garantida para construção de unidades habitacionais é no centro, e todos sabemos que a burguesia não admite pobres em territórios que eles acham que são deles.
Na quarta-feira, dia 20, na reunião da região centro, o representante do governo veio com a mesma alegação, de que não teríamos votos suficientes para levar adiante a votação no CMDUA. Por isso retirou de pauta nossa demanda, só que eu constatei vendo a ata da última reunião do dia 12/03 do CMDUA que nossa demanda não constava na pauta do dia 19/04, portanto acho que tem coelho nesse mato!
E o que mais tem me impressionado, são alguns líderes de entidades defenderem o governo, mesmo vendo que estão sendo enrolados, aliás um dos presidentes de associação é funcionário público municipal, portanto jamais vai ir contra seus interesses, mas da parte dos outros líderes é lamentável tal desfaçatez.
A peleja continua: quinta feira,dia 28/04, teremos reunião no CMDUA Região Centro e estaremos lá para depurar tudo, queremos nos apropriar de tudo que está acontecendo. E no dia 10/05 temos agenda marcada na CUTHAB, onde, além de nós delegados e conselheiros da Região Centro, estará presente o DEMHAB, Governança Local e Caixa Econômica Federal. Aí sim vamos ver onde está o furo da bala: não haverá saída,vamos ver quem está trancando nossos projetos, pois é de praxe um atirar a responsabilidade nas costas dos outros.
Têm conselheiros e delegados da Região que estão tremendo, e tentando blindar o governo. Não querem em hipótese alguma que aconteça essa reunião, mas agora não tem volta,vamos com tudo e acreditamos que a CUTHAB vai fazer com o que as coisas sejam transparentes. É importante salientar que não vamos discutir só esse problema da construção de habitação na Av. Ipiranga, temos demandas represadas na Vila Sossego,Vila Juliano Moreira,Vila Otto Ernest Mayer e muito mais coisas.
Como conselheiro da região, estou falando com cada liderança e mostrando a importância de todos estarem lá nessa reunião. E aqueles que não forem vão ter que se explicar depois em suas entidades. Tentar explicar o inexplicável. Portanto acredito que todos que de fato têm interesse em avançar na nossa região vão estar lá firmes.

Eleições do Conselho Tutelar


Domingo dia 10 de abril tive a satisfação, depois de alguns dias de trabalho árduo, de ver a pessoa que acreditei,e por isso me dediquei,ser eleita para mais um mandato para conselheira tutelar. Parabéns Dani Seixas, tua vitória também é nossa!