sábado, 7 de maio de 2011

Notícias do Orçamento Participativo

Na quarta-feira desta semana, durante reunião ordinária da região centro do OP, tivemos a presença de representantes da SMOV, SMIC e DEMHAB. Após informes, questionamos o Sr. Adriano, representante da SMOV, que afirmou em alto e bom som que a obra de pavimentação na vila Juliano Moreira sai esse ano. Questionei sobre de onde viria o dinheiro e ele ratificou que se caso a Caixa Econômica não financiar toda a obra, a prefeitura banca. Estamos de olho.
Depois veio a vez da SMIC, representada pelo secretário adjunto Omar Ferri Junior, que decorou o discurso de Idenir Cecchin e Valter Nagelstain, dizendo que o camelódromo era uma maravilha, que quem saiu foi por irresponsablidade ou por não terem mercadorias certas para vender ou que alguns saíram por inadimplência política e que não estavam lá para trabalhar e nem abriam suas bancas...
 ...acabou levando o que não merecia, veio defender o indefensável, botou a cara a mando de pessoas que não tem coragem para se defender e levou. Delegados da ASFERAP questionaram ele com muita força e transparência e mostraram a ele que existem duas realidades no camelódromo, onde o blocoo B não existe, é só uma faxada para laranjas se instalarem e fazer de conta que é um bom negócio.
 Também foi dito para o secretário que a coisa não é tão simples como ele fala. Mostramos que não é justo centenas de pessoas perderem seus espaços de trabalho, espaços esses construídos durante anos e anos nas ruas e que agora se vêem desamparados e sem espaços para trabalhar, e não adianta eles apontarem espaço no trabalho formal...
...como essas pesssoas que passaram dos 50 anos vão conseguir emprego? Uma falácia e uma total falta de sentimento dessa secretaria, mas avisamos que o seu time esta marcado na paleta e Porto Alegre jamais vai esquecer quem foi que botou centenas de famílias na rua da amargura.
Finalmente veio o DEMHAB. Mostrou um projeto de habitação na Ipiranga, demanda antiga na região e que vai se encaminhando para seu fim. Só que tinha que ter uma surpresinha, imaginem, nós que durante mais de dez anos demandando 240 unidades habitacionais, vimos um projeto para 80 unid. habitacionais, ou seja casas só para os amigos do rei.
Agora começa outra etapa: os amigos do rei usaram nosso movimento para garantir suas casinhas e pensam que nós vamos desistir e ficar caladinhos vendo eles se darem bem nas nossas costas. Negativo, vamos para cima! Se o espaço não comporta 240 casas então que se faça um sorteio por entidades e que todos ganhem sua parte. Ainda assim, o correto é fazer as 240 casas e pronto.
Eles não tem dinheiro? Bom, a Caixa Econômica Federal tem é só eles quererem. Como tá dificil lidar com essa gente, eles não conseguem fazer as coisas para todos, ou é do jeito deles ou não ganha nada; eles tentam na base da arrogância convencer a todos, não admitem oposição; caso isso aconteça eles ficam bravos e tentam morder... ui que meda!

 

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